domingo, 30 de janeiro de 2011

devaneios do caminho




Observo-te enquanto dormes.
As linhas do teu rosto, corpo de desejo colado ao meu.
Tento desvender o segredo do teu sonho,
neste instante em que te sinto tão próximo.
Mas acordo, e o perto se torna distante.
A tua alma caminhante deixa o meu coração irrequieto.
Por isso viro costas e sigo o meu caminho.

Seremos enlaçadores de mundos, de estrelas,
como o fomos em tantas outras noites...
mas num outro amanhã, talvez, numa outra vida.
Por hoje serei apenas caminhante errante.

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